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República Dominicana começou a construir um muro na fronteira com o Haiti

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23 Fevereiro 2022

 

O presidente da República Dominicana, Luis Abinader, anunciou que a construção de um polêmico muro que separará seu país do vizinho Haiti, com o objetivo de controlar a imigração, já está em curso. De acordo com o que o mandatário informou, a parede terá 160 km, uma extensão que abrange quase metade da fronteira entre os dois países. O muro, criticado por organizações não governamentais, pois “desperta xenofobia e racismo”, ficará pronto em aproximadamente nove meses e custará cerca de 31 milhões de dólares.

 

A reportagem é publicada por Página/12, 22-02-2022. A tradução é do Cepat.

 

As obras foram inauguradas pelo presidente Abinader às margens do rio Masacre, na cidade de Dajabón, principal passagem fronteiriça da ilha, em uma cerimônia carregada de simbolismo patriótico, com a presença da cúpula militar e de representantes de partidos políticos de todas as tendências. A nova cerca é mais um passo na política de endurecimento das medidas migratórias adotadas pela República Dominicana em relação ao Haiti, nos últimos meses, justificadas pelas autoridades em razão do agravamento da crise no país vizinho.

 

Os detalhes do muro

 

A construção desta parede foi anunciada no último dois de março, como parte de um projeto mais ambicioso que eventualmente abarcará a totalidade da fronteira, que mede 380 km. “Em um prazo de dois anos, queremos colocar fim aos graves problemas de imigração ilegal, narcotráfico e trânsito de veículos roubados que sofremos há anos”, afirmou Abinader.

Embora seu início estivesse previsto para o segundo semestre de 2021, houve alguns atrasos e só neste mês o mandatário pôde anunciar o início das construções.

A proposta, explicou Abinader, inclui “uma grade dupla nas partes mais conflitivas e uma simples no resto, além de sensores de movimento, câmeras de reconhecimento facial, radares e sistemas de raios infravermelhos”.

O desenho do projeto piloto para este “perímetro tecnológico” na fronteira, detalhou o chanceler dominicano, Roberto Álvarez, esteve a cargo da empresa israelense Rafael Advanced Defense Systems.

 

Imigração e crise no Haiti

 

Atualmente, a fronteira entre a República Dominicana e o Haiti conta com quatro passagens formais, vigiadas pelas forças armadas, mas também com zonas vulneráveis à migração ilegal e ao contrabando. A relação entre os dois países, que compartilham a ilha de Hispaniola, é historicamente difícil e cada novo governo dominicano coloca o tema da migração como prioridade. Na República Dominicana, com 10,5 milhões de habitantes, vivem cerca de 500.000 haitianos, segundo a Pesquisa Nacional de Imigrantes.

A propostas de um muro fronteiriço foi anunciada após a implementação de planos de regularização de indocumentados, que são acompanhados por deportações em massa. No dia 14 de janeiro de 2021, Abinader e o mandatário do Haiti, Jovenel Moïse, que em julho passado foi assassinado por homens armados, enquanto descansava em sua casa, haviam assinado um acordo que incluía um compromisso de assumir medidas contra “o fluxo migratório irregular” e “reforçar a segurança e a vigilância fronteiriça”.

Desde o anúncio da construção do muro, as condições de vida no Haiti se agravaram sensivelmente. Ao assassinato de Moïse se somaram sequestros, o surgimento de bandos de narcotraficantes que controlam alguns setores e catástrofes naturais.

Segundo Abinader, a República Dominicana “não pode se responsabilizar pela crise política e econômica, nem resolver o resto dos problemas” do Haiti. O mandatário reiterou, no domingo, que esta crise “deve ser superada pelos próprios haitianos e atendida pela comunidade internacional”, em especial pelos Estados Unidos, França e Canadá, com o apoio da União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

“Xenofobia e racismo”

 

William Charpentier, coordenador da independente Mesa Nacional para as Migrações e Refugiados, considerou que “cada vez que aparece no mundo” a ideia de construir um muro fronteiriço, desperta-se “ressentimento, xenofobia e racismo”.

Na República Dominicana, denunciou Charpentier, vive-se uma “perseguição permanente”, com deportações em massa de indocumentados e impedimentos a migrantes legais para renovar documentos ou alugar uma casa.

Ao contrário das grandes cidades, a dinâmica na fronteira é diferente, com um intercâmbio comercial muito vivo e pessoas que cruzam os dois lados para trabalhar e retornam ao final do dia para suas casas. “Há um intercâmbio informal constante que não pode ser considerado contrabando. Caso seja bloqueado, haverá fluxos de migração interna de populações fronteiriças para as áreas urbanas”, alertou.

Além disso, “setores como a agricultura e a construção requerem mão de obra estrangeira”, destacou Josué Gastelbondo, chefe da missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM), em Santo Domingo. Para Gastelbondo, o ideal é que “medidas como esta, de aumentar o controle fronteiriço”, sejam complementadas “com medidas que promovam a migração regular e ordenada”.

Por sua parte, o prefeito de Dajabón, Santiago Riverón, disse que não concorda “com esse tipo de muro” porque “o verdadeiro muro é o econômico” e a corrupção. “Será feito um muro físico. Agora, temos que trabalhar com o muro na mente dos militares, que são os que se aproveitam, na fronteira, e recebem um suborno de 100 ou 200 pesos (dois ou quatro dólares) para permitir aos haitianos ilegais atravessarem para o território dominicano”, criticou Riverón.

 

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